sexta-feira, 11 de junho de 2010

Quem sou como professor e aprendiz?


Eu sou Lusenilde Ferreira dos Santos, com graduação em Normal Superior e Especialização em Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental, trabalho na Escola Estadual Coquelin Aires Leal.
No decorrer de minha vida profissional como educadora das Séries Iniciais do Ensino Fundamental, a questão do papel e da posição do professor sempre esteve presente em minhas reflexões. Sou comprometida com a prática educativa, onde busco dar respostas às demandas das crianças, da família e da sociedade, bem como às questões estritamente específicas relativas aos cuidados e aprendizagem. E acentuou-se ainda mais com a chegada das novas tecnologias, especialmente o computador nos espaços educacionais.
Como aprendiz, estou atenta às novas exigências em relação ao aprender, procuro participar ativamente de um processo contínuo de colaboração, motivação, investigação, reflexão, desenvolvendo o senso crítico, a criatividade e a descoberta de novos conhecimentos. Para tanto, participo constantemente de formação continuada visando adquiri novos conhecimentos e aperfeiçoar a prática pedagógica.
Segundo Prado (1993: 99), “o aprendizado de um novo referencial educacional envolve mudança de mentalidade (...). Mudança de valores, concepções, idéias e, conseqüentemente, de atitude não é um ato mecânico. É um processo reflexivo, depurativo, de reconstrução, que implica em transformação, e transformar significa conhecer”.


Tecnologias na sociedade, na vida e na escola



Entender as instituições educacionais pressupõe compreender-las e colocá-las em relação com os novos paradigmas acerca das funções do conhecimento, da relação escola sociedade, e dar interações produzidas nesses contextos. A importância do conhecimento nos processos de reprodução social nos coloca desafios que não estamos acostumados a enfrentar. Pensar a escola na sociedade do conhecimento pressupõe a elaboração de um novo paradigma educacional. Trata-se não só de adquirir o conhecimento, mas de assegurar a sua circulação, generalização aos diversos setores da sociedade. Dessa forma, a verdadeira função do aparato educacional não deve ser a de ensinar, mas sim a de criar ambientes de aprendizagem e facilitar o desenvolvimento do aluno.